A experiência profissional como fator de desenvolvimento de PCD’s

Diversas atitudes positivas, relacionadas à deficiência, são vistas nas redes sociais nos dias de hoje. Apesar das condições enfrentadas por este público não serem ideais, em todos os âmbitos, o mercado de trabalho abre um merecido espaço àqueles cuja vida impõe obstáculos o tempo todo.

Segundo a Lei 8.213 de 24 de julho de 1991, todas as empresas privadas com mais de 100 colaboradores, devem destinar de 2 a 5% das vagas para PCD’s. De acordo com o Ministério do Trabalho, há quatro anos, 306 mil pessoas com deficiência estavam empregadas formalmente no país. O principal empecilho para esta modalidade é a não convicção dos empregadores. Basicamente, quem contrata não acredita na capacidade produtiva do candidato. Apesar de parecer alto, o número representa menos de 1% da população total brasileira. Em 2015, o Governo Federal aprovou um auxílio dado a todos os portadores de deficiência empregados. Além disso, o texto estabelece diversas cotas mínimas em programas públicos ou subsidiados com orçamento público.

O banco britânico HSBC, em parceria com a Universidade Livre para a Eficiência Humana e com a Microlins, desenvolveu um programa inovador de inclusão para pessoas com deficiência no Brasil. Nele o aluno, também remunerado, passa por um período de dois a cinco meses de desenvolvimento, dentro da sala de aula. Posteriormente, passa de três a quatro meses atuando em funções preestabelecidas, de acordo com suas habilidades e desempenho durante o curso. Após passar pelo processo seletivo, o candidato é contratado como funcionário do banco, possibilitando a chance de se tornar um profissional referência no mercado.

O maior trabalho para o departamento de recursos humanos, nesse caso, é preparar a equipe para receber os novos membros. Os PCD’s têm muita força de vontade e possuem os mesmos direitos e deveres. O profissional responsável deve trabalhar na redução das diferenças entre todos. Além disso, é preciso orientar e salientar a necessidade de os colaboradores serem solidários e pacientes.

Para as empresas, um programa de inclusão vai além do simples esclarecimento. Passa pelo ensinamento de como conviver e como aprender com pessoas diferentes. Os PCD’s não são totalmente dependentes dos outros. A experiência cotidiana, certamente, será valiosa e engrandecedora.

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