Economia Criativa é caminho para empreender

 

A Economia Criativa é um setor econômico formado pela produção das indústrias criativas. Essas indústrias são um conjunto de atividades que relacionam produção e distribuição de serviços ligados à criatividade. Os setores cultural e artístico são dois exemplos, mas as áreas de tecnologia, inovação, meio ambiente, entre outras, também podem estar ligadas à economia criativa, que se dá na dimensão da cultura e gera valor a partir dos intangíveis, ou seja, o valor que não está na coisa material. O popular “pensar fora da caixa” é regra na Indústria Criativa.

 

Mas não basta apenas ser uma ideia criativa. Essa criação precisa gerar valor e lucro como modelo de negócio. A empreendedora e futurista Lala Deheinzelin, que foi palestrante no CONGREGARH 2017, explica que o momento atual é uma oportunidade para que a Economia Criativa possa ser o um dos motores de desenvolvimento do país. “A economia tradicional está baseada em recursos materiais e finitos, mas o planeta é um só. Por outro lado, a economia criativa está baseada na construção a partir de recursos intangíveis, como conhecimento, cultura, experiência, turismo, atributos de marcas, por exemplo, são infinitas, e não apenas não se consomem, como se multiplicam com o uso”, explica e reforça que o grande desafio do momento é a questão da sustentabilidade, que também pode encontrar soluções por meio da Economia Criativa.


Confira o depoimento de Lala Deheinzelin sobre como semear o futuro tendo em vista as soluções da Economia Criativa.

 

As grandes economias mundiais já se deram conta da relevância de apostar na criatividade como diferencial, investindo cada vez mais no desenvolvimento da mesma no indivíduo e, por conseguinte, de suas empresas. Segundo o relatório do Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil, divulgado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN) em dezembro de 2016, a indústria criativa manteve-se estável em número de vagas de emprego formais e representatividade do PIB brasileiro de 2015 em relação ao ano de 2013, se destacando de outros setores da economia. Conforme o relatório da FIRJAN, também, a remuneração de quem atua na área chega superar em até três vezes a média nacional.

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