Gamification: como a lógica dos jogos pode te ajudar a resolver problemas

 

  • O que é?

Gamification (ou em português, gamificação) é uma técnica que usa jogos em situações que não são brincadeira. Ou pelo menos elementos deles: competição, cooperação, resolução de problemas, passar de fases, ganhar prêmios.

“É usar games em situações em que você não está apenas se divertindo, mas fazendo coisas sérias como desenvolver negócios”, afirma Ysmar Vianna, presidente da consultoria MJV e especialista em gamification. Pode ser entendido também como uma aplicação de conceitos da psicologia, como o behaviorismo, à educação e aos negócios.

No gamefication, são oferecidos estímulos ao jogador, como passar de fase ou ganhar um prêmio, na tentativa de alcançar respostas desejadas: que o jogador aprenda a usar um novo programa de computador ou que compre apenas uma marca, por exemplo.

A ABRH-RS possui um curso de Gamificação como Estratégia de Apoio aos Negócios.

  • Para que serve

Para motivar e engajar funcionários de empresas, fazer treinamentos ou estimular estudantes, como estratégia de marketing, para fidelizar clientes. Segundo Ysmar Vianna, uma das áreas mais promissoras no gamefication é a gestão de mudanças, com jogos desenvolvidos especificamente para as empresas.

“A maior parte dos jogos tradicionais ou videogames têm um aspecto social muito forte. Fazer com que as pessoas adotem novas ferramentas e mudem sua maneira de trabalhar é muito fácil se você fizer com que elas usem essa interação, ajudem umas as outras”, diz.

Segundo o instituto de pesquisa americano Gartner, até o fim de 2015, pelo menos 50% das empresas que lidam com processos de inovação já estavam usando alguma forma de gamification.

 

  • Quem usa

O uso de elementos de jogos para fazer com que alguém se engaje em uma tarefa é bem mais antiga do que o próprio conceito de gamefication. Um dos exemplos mais comuns é o programa de milhas das companhias aéreas. Ganhar pontos que podem ser trocados por recompensas faz com que seja muito mais interessante consumir.

Startups como a Bliive oferecem pontos em troca do tempo que uns usuários dedicam aos outros. Aplicativos para corrida, como o pioneiro N+, da Nike, estimulam os usuários a fazer exercícios, medindo e comparando o desempenho do usuário com o de outras pessoas.

No ambiente corporativo, os também chamados “Jogos de empresas”, são usados principalmente para fazer treinamentos (muito comum nas empresas de telemarketing). Um funcionário pode, por exemplo, receber prêmios (reais ou virtuais) por ter lido um novo livro ou trazido um cliente para a empresa.

 

Este é um conteúdo retirado do site NaPrática. Para acessar a matéria completa, clique aqui.

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