Transformação: necessidade constante das organizações

 

Em tempos de rápidas transformações que abrangem todos os setores e atingem pessoas, processos, formatos e tecnologias, gerir com qualidade é um desafio permanente. Pelos corredores das empresas não é novidade falar em mudanças. Elas acontecem a todo o momento e é preciso se acostumar. As pessoas que assumem cargos de liderança precisam estar mais atentas e acompanhar a atualização de sistemas, estando sempre abertos às transformações pelas quais passam as organizações. Uma prática que tem ajudado empresas a programarem mudanças com eficiência é a Gestão de Mudanças Organizacionais (GMO).

 

Destaca-se a aplicação da prática da GMO como uma facilitadora das mudanças internas. Trata-se de um processo em que há a participação de todos os envolvidos com o projeto, a fim de que estejam cientes de como e quando as mudanças ocorrerão e como eles serão afetados, tanto individualmente quanto como equipe. Salienta-se também a importância do alinhamento da equipe para trabalhar competência e técnica de forma unificada.

 

O maior desafio da implantação de mudanças é despertar a sensação de pertencimento de todos os envolvidos. Criar um ambiente de colaboração e compartilhamento de saberes em torno da renovação é um trabalho delicado para gestores e multiplicadores. Nesse sentido a aplicabilidade da GMO auxilia na integração e adaptação frente às novidades no ambiente corporativo.

 

John Kotter, professor da Harvard Business School, elaborou oito passos fundamentais para uma gestão de mudanças eficaz nas organizações.

 

1º passo: senso de urgência - é importante que as pessoas envolvidas no processo de mudança estejam conectadas com as ações propostas e se sintam parte da transformação.

 

2º passo: formação de alianças - Kotter acredita que é fundamental que funcionários e gestores se identifiquem com a necessidade de renovação e se tornem agentes das mudanças.

 

3º passo: criação de visão da mudança - todos os envolvidos precisam entender os objetivos da transformação e projetar os resultados positivos da mudança.

 

4º passo: fortaleça a comunicação - todos os agentes da mudança, que vai de funcionários da produção até a alta gestão, precisam estar alinhados aos propósitos da organização, conhecendo os objetivos e sabendo o que a empresa espera do seu trabalho.

 

5º passo: acabe com as barreiras - a empresa precisa eliminar todo e qualquer bloqueio que possa impedir que a transformação ocorra. Isso inclui falhas na comunicação, produtos e processos.

 

6º passo: metas devem ter curto prazo - a criação de metas em curto prazo faz com que a equipe envolvida veja os resultados da mudança acontecendo. Isso motiva as pessoas e renova o sentimento de superação de objetivos.

 

7º passo: mantenha o ritmo - mesmo que os resultados positivos comecem a aparecer e o time esteja integrado, não deixe de aplicar o projeto programado e de lembrar os colaboradores das ações.

 

8º passo: incorpore o DNA da mudança na empresa - por mais que a mudança surja, às vezes, de forma necessária e imposta devido aos avanços das tecnologias, Kotter insiste que as organizações precisam entender que devem estar preparadas para se adaptar rapidamente a qualquer tipo de situação.

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