Orian Kubaski fala sobre o CONGREGARH 2019 em entrevista exclusiva. Confira!

 

O vice-presidente da ABRH Brasil, Orian Kubaski, liderou o processo de três edições do CONGREGARH durante sua gestão no Rio Grande do Sul e encaminha a edição de 2019 em parceria com a nova presidente da entidade, Crismeri Delfino Correa. Em entrevista exclusiva, o executivo falou sobre suas memórias, experiências e expectativas, à frente da instituição e do maior evento de Gestão de Pessoas do Sul do Brasil, que carrega o tema Liderança Ágil no Mundo Complexo.

 

Orian ressalta um orgulho por enxergar o movimento gaúcho ser, atualmente, uma referência, liderado pela ABRH-RS, dentro do segmento de Recursos Humanos. “Firmamos uma parceria super interessante para troca de informações e conhecimentos junto à ABRH-SC, sempre que podemos vamos aos eventos no Estado vizinho e, sempre que podem, eles também participam das nossas iniciativas. Isso fortalece a atuação”, afirmou.

 

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Ao longo de tantas edições como liderança à frente do CONGREGARH, qual a sua avaliação da importância do evento no segmento de gestão de pessoas no sul do país?

Em 2003 foi feita a primeira edição do CONGREGARH, na FIERGS, que foi inesquecível. Um congresso maravilhoso, tanto em conteúdo quanto em dimensão. Pela primeira vez o Rio Grande do Sul recebeu um congresso de proporções internacionais com personagens muito marcantes nas palestras. Neste momento foi dado o tom do evento, com edições bianuais. Quando assumi em 2013, nós percebemos o movimento do mercado que previa a crise e registrava um aumento de congressos. Presidi mais diversas edições do CONGREGARH sempre considerando o contexto do cenário em que estávamos inseridos. A partir disto, o que eu percebo - observando congressos nacionais e internacionais - como tendência: os congressos não vão acabar. São necessários para inspirar as pessoas e atualizar profissionais. O que muda é a ênfase dada em cada um. Os eventos têm se tornado importantes pela experiência, pelo relacionamento, além das palestras, os workshops e treinamentos. Portanto a experiência tem valor e, para mim, essa é a conotação que os eventos deste sentido assumirão daqui para frente, mantendo a premissa fundamental de oferecer conteúdos e informações relevantes.

 

Considerando que boa parte dos participantes já atuam na área de RH ou são líderes, como esse profissional pode se formar como futuro líder e como os líderes podem se desenvolver e capacitar com a experiência do evento?

O primeiro congresso de que participei foi em 1999. Lá alguém me disse que eu deveria participar de um congresso por ano e, desde então, assim foi. Quando eu participei da minha primeira edição do CONARH, em São Paulo, aquilo explodiu a minha mente, porque era uma dimensão de mundo que eu não conhecia. Os insights que eu tive nesses eventos trouxeram uma outra visão de gestão empresarial, de pessoas e de recursos humanos. As estratégias, os pensamentos e os cases, que estavam à frente daquele tempo me fizeram valorizar demais a participação de fóruns daquela natureza e gravaram nomes na minha mente com os quais aprendo até hoje. Então eu digo para os jovens: vão a congressos. É preciso estar provocando a nossa mente, buscando compreender e assimilar tendências que os tornem profissionais mais completos e atualizados.

 

Dentro desse tema de liderança está o eixo principal do CONGREGARH 2019: Liderança Ágil. Como você enxerga esse conceito e qual a importância de ter um profissional com essas características?

Fazer uma abordagem sobre métodos ágeis em 2019 tem tudo a ver com o que se faz de mais avançado no mundo. O contexto das startups, por exemplo, é todo fundamentado em métodos ágeis, pois quebraram protocolos que as empresas tinham para elaborar projetos pelos últimos 20 anos. Pularam etapas absolutamente desnecessárias e ganharam agilidade, tempo e inovação com muito mais fluidez. E ao liderar é preciso ter presente essa realidade de que o mundo mudou, o digital transformou e que os métodos ágeis fazem parte da nossa rotina hoje. Assim, o profissional que não acompanha essa evolução, que não está capacitado para seguir essa velocidade de geração de informação, de competitividade, torna-se obsoleto. Por isso acho que a temática deste ano foi muito bem elaborada, por trabalhar com metodologias consagradas, de empresas de primeiro mundo - especialmente as digitais -, e contempla a execução estratégica das startups, que estão revolucionando o meio empresarial. E, ao mesmo tempo, conscientiza os líderes, que são responsáveis por estabelecer e gerir este ritmo dentro das organizações. Então, acredito que foi um tema muito bem pensado e organizado para este momento.

 

Quais os principais e mais especiais momentos do CONGREGARH ao longo desta trajetória ligado à ABRH-RS de que você pode lembrar?

Há nomes que são muito emblemáticos e significativos nesta trajetória. Lembro-me, por exemplo, de quando assisti ao Richard Teerlink, que foi diretor financeiro da Harley Davidson e autor do livro no qual conta sobre como recuperou a empresa de motocicletas. Outro nome que me marcou foi Arie de Geus, CEO da Shell Corp na época em que empresa ditava o tom do planejamento estratégico no mundo. Aquilo que a Shell pensava nos anos 80, no sentido de previsibilidade e perspectiva do futuro, era a referência esperada pelo mundo inteiro. Mas, curiosamente, tiveram outros nomes encantadores de pessoas que necessariamente não tinham tanta visibilidade. Lembro de palestras maravilhosas como a do Carlos Alberto Júlio, um dos fundadores da HSM no Brasil. A Teresinha Rios que falou sobre educação com uma maestria extraordinária, assim como uma galeria de outros nomes que sempre nos impressionaram muito.

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